Arquivo de Advocacia Previdenciária - Mendonça Digital https://mendoncadigital.adv.br/category/advocacia-previdenciaria/ Assessoria Jurídica Wed, 15 Jan 2025 12:33:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://mendoncadigital.adv.br/wp-content/uploads/2023/02/cropped-Mendonca-2-32x32.png Arquivo de Advocacia Previdenciária - Mendonça Digital https://mendoncadigital.adv.br/category/advocacia-previdenciaria/ 32 32 Abono permanência incide no 13º e férias? https://mendoncadigital.adv.br/abono-permanencia-incide-no-13o-e-ferias/ https://mendoncadigital.adv.br/abono-permanencia-incide-no-13o-e-ferias/#respond Wed, 15 Jan 2025 12:33:22 +0000 https://mendoncadigital.adv.br/?p=2189 Entenda a Natureza Remuneratória e a Integração ao 13º Salário e Férias O abono de permanência é um benefício previsto na Constituição Federal, destinado aos servidores públicos que já preencheram os requisitos para aposentadoria, mas optam por continuar em atividade. Esse abono tem como finalidade compensar o desconto da contribuição previdenciária, incentivando o servidor a […]

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Homens advogados fazendo um processo administrativo de direito previdenciário

Entenda a Natureza Remuneratória e a Integração ao 13º Salário e Férias

O abono de permanência é um benefício previsto na Constituição Federal, destinado aos servidores públicos que já preencheram os requisitos para aposentadoria, mas optam por continuar em atividade. Esse abono tem como finalidade compensar o desconto da contribuição previdenciária, incentivando o servidor a permanecer em seu cargo por mais tempo.

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Recurso Especial nº 1.971.130/RN, consolidou o entendimento de que o abono de permanência possui natureza remuneratória, devendo integrar a base de cálculo de outros benefícios, como o 13º salário e o adicional de um terço de férias.

1. O que é o Abono de Permanência?

O abono de permanência é um valor equivalente ao desconto previdenciário mensal do servidor, ou seja, corresponde à alíquota de contribuição que o servidor paga ao regime próprio de previdência social. Esse benefício foi introduzido pela Emenda Constitucional nº 41/2003 e visa estimular a permanência do servidor em atividade, reduzindo o impacto das aposentadorias no serviço público.

2. Natureza Remuneratória do Abono de Permanência

A grande discussão jurídica sobre o abono de permanência sempre foi se ele teria ou não natureza remuneratória, ou seja, se deveria ser considerado parte integrante do salário do servidor para fins de cálculo de outros benefícios.

No julgamento do REsp nº 1.971.130/RN, o STJ firmou o entendimento de que o abono de permanência possui, sim, natureza remuneratória, pois é pago de forma habitual e integra a remuneração do servidor. Com isso, deve ser incluído na base de cálculo:

  • Do 13º salário: O benefício de natal deve ser calculado com base na remuneração total do servidor, incluindo o abono de permanência.
  • Do adicional de um terço de férias: O adicional pago sobre o valor das férias também deve considerar o abono de permanência como parte da remuneração.

Esse entendimento do STJ representa uma importante vitória para os servidores, pois garante a eles o recebimento de benefícios de forma mais justa, considerando toda a remuneração que recebem durante o exercício de suas funções.

3. Direitos Garantidos ao Servidor

Com a decisão do STJ, os servidores que recebem o abono de permanência passam a ter assegurados os seguintes direitos:

  • Revisão dos benefícios pagos: Servidores que não tiveram o abono de permanência incluído no cálculo do 13º salário e do adicional de férias podem solicitar a revisão desses valores.
  • Pagamento retroativo: Em caso de comprovado pagamento incorreto, o servidor tem direito a receber os valores retroativos relativos aos últimos cinco anos, com correção monetária e juros.

4. Como Solicitar a Revisão do Benefício

O servidor que deseja revisar o cálculo de seus benefícios deve:

  1. Reunir a documentação necessária: Holerites, comprovantes de pagamento e qualquer documento que comprove o recebimento do abono de permanência.
  2. Protocolar um requerimento administrativo: O pedido deve ser feito junto ao órgão pagador, solicitando a revisão dos benefícios com base na decisão do STJ.
  3. Buscar assistência jurídica: Caso o pedido administrativo seja indeferido, o servidor pode ingressar com uma ação judicial para garantir seus direitos.

O abono de permanência é um benefício importante para o servidor público que opta por continuar em atividade mesmo após preencher os requisitos para aposentadoria. Com o reconhecimento da sua natureza remuneratória pelo STJ, os servidores passam a ter direito a um cálculo mais justo de benefícios como o 13º salário e o adicional de um terço de férias.

Se você é servidor público e recebe o abono de permanência, é fundamental estar atento a esses direitos. Caso tenha dúvidas ou precise de orientação, procure um advogado especializado em direito público. Garantir a correta aplicação da lei é essencial para que você receba tudo o que tem direito.

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preciso de um advogado previdenciario

A Importância da Revisão da Aposentadoria Urbana e Rural: Como Garantir o Reconhecimento de Todo o Tempo de Contribuição e Aumentar o Valor do Benefício.

A aposentadoria é o resultado de anos de trabalho e contribuições ao sistema previdenciário, sendo essencial para garantir uma renda digna ao trabalhador. No entanto, não são raros os casos em que o benefício concedido pelo INSS apresenta erros, como a ausência de períodos de contribuição ou a não consideração de documentos que comprovem tempo de serviço. Nesses casos, a revisão da aposentadoria torna-se uma alternativa fundamental para corrigir essas falhas e garantir um benefício mais justo.

1. Quando a Revisão da Aposentadoria é Necessária?

A revisão pode ser solicitada sempre que houver indícios de que o cálculo da aposentadoria foi feito de forma incorreta. As situações mais comuns que justificam a revisão incluem:

  • Ausência de períodos de contribuição no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais): O CNIS é o banco de dados utilizado pelo INSS para apurar o tempo de serviço e as contribuições do segurado. É comum que alguns períodos não apareçam nesse sistema, especialmente em casos de trabalho autônomo ou de contribuições realizadas em épocas remotas.
  • Reconhecimento de tempo de atividade especial: Muitas profissões expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde. Se o trabalhador exerceu alguma atividade nessas condições e o INSS não considerou o tempo como especial, é possível pedir a revisão para que esse período conte com um fator de conversão, aumentando o tempo total de contribuição.
  • Trabalho rural não reconhecido: No caso da aposentadoria rural, muitas vezes o segurado possui períodos de atividade no campo que não foram considerados pelo INSS por falta de documentação adequada. Nesses casos, é possível apresentar provas adicionais, como declarações de sindicatos, contratos de arrendamento e até mesmo testemunhas que possam comprovar o exercício da atividade.

2. Documentos que Podem Comprovar o Tempo de Contribuição

Para garantir o reconhecimento de períodos que não constam no CNIS, o segurado pode apresentar diversos documentos, como:

  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
  • Contratos de trabalho antigos;
  • Recibos de pagamento de salário;
  • Guias de recolhimento da contribuição previdenciária (GPS);
  • Declarações de antigos empregadores;
  • Certidões emitidas por órgãos oficiais.

Além disso, em casos de trabalho rural, pode-se utilizar:

  • Certidão de casamento constando a profissão de agricultor;
  • Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR);
  • Notas fiscais de venda de produtos agropecuários;
  • Declarações de sindicatos de trabalhadores rurais.

3. Benefícios da Revisão da Aposentadoria

Solicitar a revisão da aposentadoria pode trazer diversos benefícios ao segurado:

  • Aumento do valor do benefício: Com o reconhecimento de períodos de contribuição que não foram considerados, o cálculo do benefício pode ser refeito, aumentando o valor mensal recebido.
  • Recebimento de atrasados: Caso a revisão seja deferida, o segurado tem direito a receber os valores retroativos referentes aos últimos cinco anos, contados a partir da data do pedido de revisão.

4. Prazo para Solicitar a Revisão

O segurado tem até dez anos para solicitar a revisão da aposentadoria, contados a partir da data em que começou a receber o benefício. Após esse prazo, o direito à revisão prescreve, salvo em situações especiais, como quando se trata de erro evidente do INSS.

5. O Papel do Advogado na Revisão da Aposentadoria

Como advogado especialista em direito previdenciário, posso afirmar que a revisão da aposentadoria é uma oportunidade importante para muitos segurados que recebem benefícios inferiores ao que realmente teriam direito. No entanto, o processo exige conhecimento técnico e apresentação de provas robustas.

Um advogado especializado pode:

  • Analisar o extrato do CNIS e identificar eventuais falhas ou períodos não considerados;
  • Orientar sobre os documentos necessários para comprovar o tempo de contribuição;
  • Elaborar um pedido de revisão bem fundamentado, aumentando as chances de êxito.

Conclusão

A revisão da aposentadoria é um direito de todo trabalhador que percebe que seu benefício foi calculado de forma incorreta. Com a devida orientação jurídica e a apresentação de provas adequadas, é possível garantir um benefício mais justo e, muitas vezes, aumentar significativamente o valor recebido. Se você acredita que sua aposentadoria pode conter erros, não hesite em buscar a ajuda de um advogado especializado. Garantir seus direitos é fundamental para uma aposentadoria tranquila e digna.

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Quer saber se já consegue se aposentar? https://mendoncadigital.adv.br/quer-saber-se-ja-consegue-se-aposentar/ https://mendoncadigital.adv.br/quer-saber-se-ja-consegue-se-aposentar/#respond Mon, 13 Jan 2025 12:50:09 +0000 https://mendoncadigital.adv.br/?p=2181 Veja abaixo como conseguir aposentadoria, seja para quem mora na cidade ou no campo! A aposentadoria é um direito garantido a todos os trabalhadores que, ao longo de suas vidas, contribuíram para o sistema previdenciário. No entanto, com a Reforma da Previdência (Emenda Constitucional nº 103/2019), muitas regras foram alteradas, criando novas exigências e regras […]

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preciso de um advogado previdenciario

Veja abaixo como conseguir aposentadoria, seja para quem mora na cidade ou no campo!

A aposentadoria é um direito garantido a todos os trabalhadores que, ao longo de suas vidas, contribuíram para o sistema previdenciário. No entanto, com a Reforma da Previdência (Emenda Constitucional nº 103/2019), muitas regras foram alteradas, criando novas exigências e regras de transição. Neste artigo, vamos explicar de forma clara e acessível as principais diferenças entre a aposentadoria urbana e rural, as regras de transição, bem como a possibilidade de incluir tempo de contribuição que não foi reconhecido inicialmente pelo INSS.

1. Diferença entre Aposentadoria Urbana e Rural

  • Aposentadoria Urbana: É destinada aos trabalhadores que exercem suas atividades em meio urbano, como empregados celetistas, autônomos e contribuintes individuais. Esses trabalhadores contribuem mensalmente para o INSS, e o valor da contribuição define o cálculo do benefício futuro.
  • Aposentadoria Rural: Voltada aos trabalhadores do campo, como agricultores, pescadores artesanais e extrativistas vegetais. Esse grupo possui condições especiais de aposentadoria devido às características mais duras do trabalho rural. Não é necessário que o trabalhador rural contribua mensalmente para o INSS, desde que comprove o exercício da atividade rural por meio de documentos e testemunhas.

2. Regras de Transição

Com a Reforma da Previdência, foram criadas regras de transição para quem já estava próximo de se aposentar. As principais modalidades são:

  • Por pontos: O trabalhador precisa atingir uma soma entre idade e tempo de contribuição. Em 2025, a pontuação exigida será de 88 pontos para mulheres e 98 pontos para homens.
  • Idade progressiva: Exige uma idade mínima, que aumenta anualmente. Em 2025, a idade mínima será de 63 anos para homens e 58 anos para mulheres, com o tempo de contribuição de pelo menos 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres).
  • Pedágio de 50%: Para quem estava a dois anos de completar o tempo mínimo de contribuição antes da reforma, é necessário contribuir com um pedágio de 50% sobre o tempo que faltava.
  • Pedágio de 100%: Nessa modalidade, o trabalhador deve contribuir o dobro do tempo que faltava para atingir o tempo mínimo de contribuição.

3. Idade e Tempo de Contribuição Após a Reforma

  • Aposentadoria Urbana:
    • Idade mínima: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
    • Tempo mínimo de contribuição: 15 anos para ambos os gêneros.
  • Aposentadoria Rural:
    • Idade mínima: 55 anos para mulheres e 60 anos para homens.
    • Tempo de atividade rural: é necessário comprovar, no mínimo, 15 anos de trabalho no campo.

4. Como Provar Tempo de Contribuição Não Reconhecido pelo INSS

Em muitos casos, o INSS não reconhece todo o período de contribuição do trabalhador, seja por falhas no sistema, seja pela ausência de documentos. Nesses casos, é possível apresentar provas adicionais para garantir o cálculo correto do tempo de serviço.

  • Documentos que podem ser utilizados:
    • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
    • Contratos de trabalho antigos;
    • Comprovantes de contribuições previdenciárias (GPS);
    • Declarações de antigos empregadores.
  • Prova testemunhal: Quando não há documentos suficientes, é possível utilizar testemunhas que possam confirmar o período de trabalho exercido. Esse tipo de prova é especialmente relevante nos casos de aposentadoria rural.

5. O Papel do Advogado Previdenciário

Como advogado especialista em direito previdenciário, posso afirmar que o processo de aposentadoria nem sempre é simples. Muitas vezes, o INSS indeferiu pedidos de benefícios por falta de provas ou por interpretação equivocada da legislação. Por isso, contar com a assistência de um profissional especializado pode ser decisivo para garantir seus direitos.

Conclusão

A aposentadoria, seja urbana ou rural, é um direito fundamental do trabalhador. No entanto, as constantes mudanças nas regras e as exigências de documentação podem dificultar o acesso ao benefício. Se você está próximo de se aposentar ou teve seu pedido negado pelo INSS, procure orientação jurídica. Com as provas corretas e o acompanhamento adequado, é possível garantir o benefício e a tranquilidade financeira merecida após anos de trabalho.

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Sem Laudo médico sua chance de conseguir benefício é quase zero! https://mendoncadigital.adv.br/sem-laudo-medico-sua-chance-de-conseguir-beneficio-e-quase-zero/ https://mendoncadigital.adv.br/sem-laudo-medico-sua-chance-de-conseguir-beneficio-e-quase-zero/#respond Mon, 13 Jan 2025 12:46:16 +0000 https://mendoncadigital.adv.br/?p=2176 A Importância do Laudo Médico Recente para Concessão de Benefícios por Incapacidade no INSS No campo do Direito Previdenciário, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos segurados é a concessão de benefícios por incapacidade pelo INSS. Embora a legislação assegure o direito a esses benefícios, a prática revela que o INSS tem uma tendência recorrente a […]

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A Importância do Laudo Médico Recente para Concessão de Benefícios por Incapacidade no INSS

No campo do Direito Previdenciário, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos segurados é a concessão de benefícios por incapacidade pelo INSS. Embora a legislação assegure o direito a esses benefícios, a prática revela que o INSS tem uma tendência recorrente a indeferir tais pedidos. Nessa realidade, a apresentação de um laudo médico recente e bem fundamentado é fundamental para garantir o acesso ao benefício.

1. O Papel do Laudo Médico no Processo

O laudo médico é o principal documento que comprova a incapacidade do segurado para o exercício de suas atividades laborais. Ele deve ser emitido por um profissional de saúde devidamente habilitado, contendo informações claras sobre:

  • A patologia diagnosticada (CID);
  • A evolução clínica da doença;
  • A limitação funcional causada pela enfermidade;
  • A previsão de permanência ou irreversibilidade da incapacidade.

Esses elementos são essenciais para que o perito do INSS possa avaliar corretamente o quadro clínico do segurado e, assim, reconhecer o direito ao benefício. Sem um laudo médico recente e detalhado, aumenta o risco de o pedido ser negado sob a justificativa de ausência de incapacidade comprovada.

2. Dificuldades Impostas pelo INSS

Embora o direito ao benefício esteja previsto na Lei nº 8.213/91, a experiência prática demonstra que o INSS costuma ser rigoroso em suas análises. Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos segurados, destacam-se:

  • Exigência de comprovação exaustiva da incapacidade: mesmo quando o segurado apresenta laudos e exames, o INSS frequentemente alega que não há incapacidade definitiva ou suficiente para concessão do benefício.
  • Demora na realização de perícias: em muitos casos, há uma longa espera para a realização da perícia médica, o que compromete a subsistência do segurado enquanto aguarda a decisão.
  • Negativa sem justificativa adequada: não é raro que o benefício seja negado sem que o segurado compreenda claramente os motivos, o que torna necessária a busca por vias judiciais.

3. A Tendência do INSS de Negar Benefícios

A postura do INSS de indeferir a maioria dos pedidos de benefícios por incapacidade decorre, em parte, de uma política administrativa voltada para contenção de despesas. Contudo, essa postura vai de encontro à realidade de muitos segurados que realmente se encontram impossibilitados de trabalhar e dependem do benefício para garantir a sua dignidade.

Por isso, é fundamental que o trabalhador, ao buscar o benefício, esteja munido de toda a documentação necessária e conte com o apoio de um advogado especializado, que possa orientá-lo sobre como proceder e, se necessário, ingressar com uma ação judicial.

4. Recomendações para o Segurado

Para aumentar as chances de concessão do benefício, o segurado deve:

  • Consultar regularmente um médico de confiança: garantir que o laudo médico esteja sempre atualizado e bem detalhado;
  • Guardar todos os exames e relatórios médicos: esses documentos complementam o laudo e reforçam a comprovação da incapacidade;
  • Procurar um advogado previdenciário: em casos de negativa do benefício, a assessoria jurídica é fundamental para recorrer administrativamente ou pela via judicial.

Conclusão

A obtenção de benefícios por incapacidade junto ao INSS é um desafio que muitos trabalhadores enfrentam. No entanto, com a apresentação de um laudo médico recente e a assistência de um advogado especializado, é possível superar as dificuldades impostas e garantir que o direito do segurado seja efetivamente respeitado. Se você ou alguém que conhece enfrenta esse tipo de situação, não hesite em buscar orientação jurídica para proteger seus direitos.

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